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Lula defende imposto em “carne chique”, mas isenção para frango e ovo

A mudança na taxação, segundo Lula, poderia ocorrer durante a regulamentação da reforma tributária no Congresso Nacional

O presidente Luiz Inácio da Silva (PT), expressou seu apoio à tributação de carne “chique”. No entanto, ele se posicionou a favor da isenção fiscal para as carnes “que o povo consome”, como frango e ovo.

“Temos que fazer diferenciação. Temos vários tipos de carne, tem a carne chique, [e] quem consome pode pagar um impostozinho. E tem a carne que o povo consome”, afirmou Lula nesta terça-feira (2/7), em entrevista à Rádio Sociedade, de Salvador (BA).

“O frango, por exemplo, não precisa ter imposto, faz parte do dia a dia do brasileiro. O ovo também. Uma carne, um músculo, coxão mole, tudo isso pode ser evitado” de taxar, segundo o presidente.

Lula informou que já discutiu essa questão com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e também com o Tesouro. A alteração na taxação poderia ser implementada durante a regulamentação da reforma tributária no Congresso Nacional.

“A gente precisa colocar a carne na cesta básica, sim, sem que haja imposto. Uma coisa importada, chique, tem que pagar imposto”, falou o presidente. “É possível fazer isso? Eu não sei. Temos 513 deputados, mais 81 senadores, e tem a proposta do governo. Ela não é irrevogável, ela pode mudar”, defendeu Lula.

Haddad, por sua vez, disse nesta terça que essa discussão está sendo feita com os parlamentares. “Veja bem, nós já mandamos o nosso PL para o Congresso com a cesta básica definida pelo Executivo, com a participação do presidente [Lula]. Os debates estão acontecendo, amanhã [quarta-feira] vai se apresentar o relatório dos dois grupos. Os dois relatórios dos dois grupos para apreciação do plenário das Casas”.

Parlamentares defendem isenção da carne

Na segunda-feira (1º/7), parlamentares que fazem parte do grupo de trabalho (GT) da reforma tributária declararam que a “proteína animal” deve ser incluída na cesta básica nacional com alíquota zero, isto é, sem tributação.

Hoje em dia, as carnes que compõem a cesta básica nacional estão isentas de impostos federais.

Com a reforma tributária haverá dois tipos de cestas básicas:

  • alíquota zero; e
  • alíquota reduzida de 60% e cashback — uma devolução de parte do valor pago por um serviço ou produto.

A adição das carnes à cesta básica livre de impostos pode potencialmente elevar a alíquota geral de 26,5% para 27,1%. Atualmente, os deputados estão avaliando as consequências dessa ação com o Ministério da Fazenda.

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Um Comentário

  1. Primeiramente o Estado Brasileiro tem que colocar a carne no prato das famílias Um direito desta importante proteína animal E perguntamos , o que é carne chique? Ou seja no Brasil quem come carne e chique? É bizarro isto, mais da metade das famílias brasileiras não se alimentam de carne Portanto , vamos entrar num consenso de que a prioridade é o direito do povo no acesso a carne Depois taxar os impostos nas exportações e produtos nocivos à saúde , como cigarros, bebidas alcoólicas, que deveriam ter também rotuladas as advertências mortíferas no seu uso indiscriminado, aumentando o número de mortes em trânsito , doenças hepática incuráveis, assim como o cigarro cânceres pulmonares, enfisemas etc., apesar das advertências nas embalagens O que leva um aumento das despesas para o Sistema Nacional de Saude.Permitir maiores recursos as pesquisas para as medicinas naturais, fitoterápicos permitindo maior acesso de tratamentos de doenças com empenho curativo , e não fomentando o mercado de fármacos alopáticos que visam mascararem as doenças ,,com.alto custo para a população e para próprio Estado. E tudo isto deve ser definido por uma comissão multidisciplinar , para que o achismo deixe de imperar nas decisões de relevância , pelas autoridades deste País . 👍🙏

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