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Mais de 800 milionários planejam deixar o Brasil em 2024

Relatório prevê saída de 800 milionários do Brasil em 2024, país fica em sexto lugar na emigração global de super-ricos

De acordo com um recente relatório da consultoria Henley & Partners, estima-se que cerca de 800 milionários planejam deixar o Brasil em 2024, colocando o país em sexto lugar mundial em relação à emigração de indivíduos extremamente ricos. A está no topo da lista, com a expectativa de que 15.200 milionários deixem o país. Essa tendência faz parte de um movimento global maior, que prevê a mudança de 128.000 milionários neste ano, ultrapassando o recorde anterior de 120.000 estabelecido em 2023.

As principais razões para essa migração são tensões geopolíticas, incerteza econômica e agitações sociais, conforme destacado pelo portal MoneyTimes. Dominic Volek, líder do grupo de clientes particulares da Henley & Partners, enfatiza que “essa grande migração milionária é um indicador importante, sinalizando uma mudança profunda na paisagem global e nas placas tectônicas de riqueza e poder.”

Não somente o Brasil, mas também nações como Reino Unido, Índia, Coreia do Sul e Rússia estão enfrentando uma fuga expressiva de ricos. No caso do Reino Unido, o Brexit e as incertezas políticas são os responsáveis pelo êxodo. Já no Brasil, as principais razões para a saída dos milionários são a procura por uma vida de maior qualidade, locais mais seguros e serviços de saúde e educação de melhor padrão. Os preferidos destinos desses ricos brasileiros são Estados Unidos e Portugal.

Os Emirados Árabes Unidos estão prontos para liderar novamente como o principal destino dos milionários pelo terceiro ano consecutivo, esperando receber 6.700 imigrantes ricos em 2024. As principais razões incluem imposto de rendimento zero, vistos gold, estilo de vida luxuoso e localização estratégica.

Do ponto de vista econômico, a emigração de milionários do Brasil pode intensificar as disparidades sociais e diminuir o investimento doméstico. No entanto, nações acolhedoras como os Emirados Árabes Unidos e Portugal ganham não apenas com o dinheiro trazido por essas pessoas, mas também com seu potencial empreendedor e habilidade de criar empregos.

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